Nos últimos anos, o uso de implantes hormonais bioabsorviveis tem ganhado destaque como uma alternativa prática e eficaz para tratar desequilíbrios hormonais, especialmente em mulheres.
Esses dispositivos oferecem uma liberação controlada de hormônios e são utilizados para distúrbios hormonais podem ser usados tanto para fins contraceptivos tirar contraceptivos quanto para reposição hormonal.
Neste texto, vamos abordar todos os aspectos relevantes sobre o equilíbrio hormonal com implantes, com foco em informações técnicas e atualizadas.
O que são implantes hormonais?
Os implantes hormonais bioabsorviveis são feitos de materiais biodegradáveis que se dissolvem no corppequenos bastões, geralmente de silicone nã trabalho com implante, que contêm hormônios sintéticos, como progestágenos ou estrogênio.
Eles são inseridos sob a pele, geralmente na região do braço, através de um procedimento simples e minimamente invasivo.
Após a aplicação, o implante libera gradualmente pequenas quantidades de hormônios diretamente na corrente sanguínea, proporcionando um efeito prolongado que pode durar de 6 meses a até 5 anos, dependendo do tipo e da formulação do implante.
Como os implantes ajudam no equilíbrio hormonal?
Os implantes hormonais atuam corrigindo e estabilizando os níveis hormonais do organismo.
Eles são frequentemente utilizados em casos como:
- Reposição hormonal na menopausa: auxiliam no controle dos sintomas da menopausa, como ondas de calor, insônia, secura vaginal e alterações de humor.
- Distúrbios menstruais: regularizam ciclos menstruais irregulares e ajudam a reduzir fluxos intensos ou dolorosos.
- Síndrome dos ovários policísticos (SOP): contribuem para a regulação dos níveis hormonais, minimizando sintomas como acne, excesso de pelos e resistência à insulina.
- Prevenção de osteoporose: a reposição hormonal com estrogênio previne a perda óssea em mulheres na pós-menopausa.
- Controle contraceptivo: oferecem proteção contra a gravidez com elevada taxa de eficácia.
Vantagens dos implantes hormonais
- Liberação contínua e estável: evita picos hormonais, comuns em pílulas orais, promovendo maior estabilidade hormonal.
- Praticidade: uma vez implantado, não exige preocupações diárias ou mensais com a administração do hormônio.
- Menores efeitos colaterais gastrointestinais: diferente de comprimidos, os implantes não passam pelo sistema digestivo.
- Redução de sintomas da TPM e menopausa: muitas mulheres relatam melhora significativa em sintomas como irritabilidade e dores de cabeça.
- Melhora na libido: em alguns casos, a regulação hormonal adequada favorece o aumento da libido, principalmente em mulheres que sofrem com a redução de testosterona.
Desvantagens e efeitos colaterais
Apesar dos benefícios, é fundamental considerar que os implantes hormonais também podem apresentar efeitos colaterais e riscos:
- Alterações no ciclo menstrual: sangramentos irregulares, ausência de menstruação (amenorreia) ou sangramentos prolongados.
- Sensibilidade mamária: aumento da sensibilidade ou dor nas mamas.
- Alterações de humor: algumas mulheres relatam oscilações emocionais, depressão ou ansiedade.
- Ganho de peso: em alguns casos, pode haver retenção de líquidos e aumento do peso corporal.
- Risco de trombose: embora menor que em pílulas orais combinadas, mulheres com histórico familiar devem ter atenção redobrada.
- Dificuldade para remoção: o procedimento de retirada pode ser mais complexo se houver encapsulamento ou migração do implante.
Tipos de implantes hormonais disponíveis
Implantes contraceptivos
- Implanon®: contém etonogestrel, com duração de 3 anos.
- Nexplanon®: versão aprimorada do Implanon®, com maior facilidade de inserção e visualização em ultrassonografia.
Implantes para reposição hormonal
- Implantes de estrogênio: usados para sintomas da menopausa e prevenção de osteoporose.
- Implantes de testosterona: indicados para mulheres com deficiência hormonal, perda de libido e fadiga crônica.
- Implantes combinados: combinação de estrogênio e testosterona para casos de reposição hormonal completa.
Como é feito o procedimento de inserção e remoção?
A aplicação do implante é um procedimento rápido, realizado em consultório médico, com anestesia local. O implante é introduzido sob a pele, geralmente na parte interna do braço.
A remoção, por sua vez, pode ser mais delicada, exigindo uma pequena incisão para extrair o bastão.
O tempo para retirar o implante varia conforme a resposta do organismo, mas é um processo seguro quando realizado por profissionais capacitados.
Quem pode usar implantes hormonais?
Os implantes são indicados principalmente para:
- Mulheres que desejam contracepção de longa duração.
- Pacientes com contraindicação ao uso de estrogênio oral.
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa, necessitando de reposição hormonal.
- Pessoas com dificuldades em lembrar de tomar anticoncepcionais orais.
Contudo, eles não são recomendados para:
- Mulheres com histórico de câncer de mama ou trombose venosa profunda.
- Pacientes com doenças hepáticas graves.
- Pessoas com sangramentos vaginais não diagnosticados.
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Acompanhamento médico e monitoramento
O acompanhamento médico é essencial antes, durante e após o uso dos implantes. Exames de sangue regulares são necessários para avaliar os níveis hormonais e garantir que a dosagem está adequada.
A avaliação clínica deve considerar:
- Histórico familiar e pessoal de doenças cardiovasculares e câncer.
- Exames ginecológicos periódicos.
- Monitoramento de peso e pressão arterial.
Mitos e verdades sobre implantes hormonais
- “Implantes engordam sempre”: Mito. O ganho de peso está mais relacionado à retenção de líquidos ou mudanças metabólicas individuais.
- “Podem causar infertilidade permanente”: Mito. A fertilidade geralmente retorna após a remoção do implante.
- “É o mesmo que chip da beleza”: Parcialmente verdade. O termo “chip da beleza” é frequentemente usado de forma comercial e sensacionalista. Em muitos casos, refere-se a implantes de testosterona, cujo uso sem necessidade pode gerar efeitos colaterais graves.
Custo e acesso
Os valores dos implantes hormonais podem variar amplamente, dependendo de fatores como o tipo de implante, a marca, a região do país e a clínica onde o procedimento é realizado. Além disso, alguns profissionais incluem no custo o acompanhamento médico e exames complementares, o que pode influenciar o valor final.
Por isso, é sempre recomendável realizar uma pesquisa em clínicas especializadas e buscar orientação médica para entender qual opção melhor se adequa às suas necessidades e ao seu orçamento.
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Conclusão
Os implantes hormonais são uma ferramenta eficaz e prática para promover o equilíbrio hormonal, especialmente em mulheres que necessitam de contracepção de longa duração ou reposição hormonal.
Contudo, a escolha desse método deve sempre ser feita com orientação médica e considerando os benefícios e riscos individuais.
O acompanhamento profissional adequado é a chave para garantir segurança e bons resultados no uso dos implantes hormonais.